Esses números te dizem alguma coisa? Você está fazendo aniversário nessas casas decimais? 50 e pouco ou 50 e muito? Não importa. O que realmente importa é que somos de uma geração diferente. Diferente em que sentido. No sentido de que somos os jovens velhos que ainda não são velhos. Somos as pessoas , de quem dizem que” se fez.” Estudamos, pagamos pelos nossos cursos, compramos à prestação as nossas casas e nossos carros e demos aos nossos filhos o que não tivemos, e só agora na metade ou metade mais um tantinho da vida pudemos viajar ao exterior, ou mesmo viajar para todos aqueles lugares maravilhosos que sempre estiveram lá, enquanto lutávamos pelo que aprendemos ser o certo, ou seja uma vida honesta, produtiva e correta. E sem que nós estivéssemos almejando ou suspirando por isso chegou o nosso tempo de se aposentar. E agora? O que faremos nos longos anos que se apresentam a nossa frente, graças aos avanços da medicina, aos cuidados que passamos a dedicar ao nosso bem estar e saúde? Nós mulheres não voltaremos aos crochês, porque nunca estivemos lá! Ou, nós os homens iremos pescar como, se não praticamos pesca, enquanto trabalhamos e provemos nós mesmos e nossos filhos? Somos os atores de uma mudança na sociedade e o nosso comportamento nesse contexto definirá um novo olhar sobre o que se considerava velhice. Cursos, hobbys, novos interesses, quem sabe nos tornar expert em algo inusitado, já viram quantos se tornam cozinheiros gourmets? Ou passam a se dedicar ao próximo, a ajudar a comunidade, a fazer algo pelo social, se engajam em projetos ambientais, ou adotam animais de estimação ao qual se dedicam como uma extensão ou substituição da antiga família?
Tudo é válido desde que estejamos bens, felizes e nos tornemos pessoas melhores. Esse é o novo desafio que se apresenta para essa geração que modificará o conceito de velhice! A nossa geração… a geração dos idosos jovens ou jovens idosos!