Estou vivendo o dia a dia. Tenho sempre uma descoberta, uma constatação, uma indagação, e quando quero me poupar, também faço cara de paisagem, algo do tipo “nem sei do que estão falando”. Este espaço é meu “travesseiro” virtual e a ele recorro quando sinto necessidade de me analisar, me consolar ou “verbalizar” comigo mesma.
Pode ser que as pessoas não me compreendam, como também pode ser que elas vejam uma ponta de exagero nessa necessidade que sinto em escrever aqui as dúvidas, alegrias, tristezas e questionamentos que a vida me apresenta. Mas constato que na realidade, tudo isso tem a ver com a terceira idade, a qual faço parte, por lei, ja que a lei determina assim.
E, como na adolescência, onde tudo é INTENSO, VISCERAL e DRAMÁTICO é assim também, nessa etapa em que me encontro. Aos meus doze, treze anos, foi uma época de perguntas sem respostas, choros sem motivos, alegrias inesperadas e todos os sintomas típicos de quem está deixando a infância para entrar na idade adulta. Agora também tenho diferentes sentimentos, ora me sinto frágil, ora me sinto invadida, às vezes corajosa, outras medrosa, mas graças a Deus a maturidade também me dá paciência, racionalidade e principalmente a fé, sem a qual não seria possível ter uma “terceira idade” sensata e serena, que é o meu projeto de vida, e pelo qual estou “trabalhando”. E viva a vida!