Estou de casa nova. Não é uma novidade…já que diferente do meu eu interior, o meu eu externo é adaptável à mudanças. Já falei sobre isso num post anterior, quando deixei uma casa sonhada e construída por mim e para mim.
Então o que há de novo agora?
Ahhh, sempre me deparo com algo a ser assimilado, ou algo que me desperta divagações, perguntas que me surpreendem, constatações, e neste caso, decisões. Fiz um limpa em minhas coisas, tralhas, tranqueiras. Exerci o desapego, me fiz perguntas, para quê, porquê, e quando a resposta não era rápida e certeira fui me desfazendo de anos de consumismo inconsciente… Eu que sempre me considerei blindada a ostentações e futilidades , me deparei com objetos que me desmentiam , modismos sem sentido e acumulações desnecessárias. Um exemplo: qual o sentido de guardar rolhas de vinhos? No meu caso, puro modismo, nem sou chegada a vinhos! A quem é eu pergunto: você realmente precisa guardar as rolhas do vinho ? Ah, mas o dr.Google diz que podemos anotar a data, as pessoas com quem o tomamos, o lugar da degustação e os guardaremos num recipiente transparente e na sala! Sinceramente, hoje, após os dias de mudanças e com os pensamentos e a casa em ordem, não vejo o menor sentido nisso! O que eu vivi ou senti não precisa de objetos para que eu os recorde…muito menos da ostentação deles! Assim como muitas outras coisas…toalhas de mesas manchadas, monte de tapetes pequenos ( pra quê, se descemos do carro e já entramos em casa? ) e mais um monte de coisas e bobeiras que acumulei sem perceber…
Então é isso…casa nova, descobertas, desapegos… estamos sempre em construção, ainda bem, não é? rsrs