New York

Nova York ano de 2018

 

Uma viagem a um mundo fascinante e surpreendente.

Embora eu já esteja prática e legalmente idosa, ainda tenho a imaginação e a curiosidade juvenil. Então não se surpreenda com os meus encantamentos! Se deixe levar!

Nova Iorque é cosmopolita. É vibrante, maravilhosa! Deu bem para entender o fascínio exercido principalmente entre os jovens e as pessoas acostumadas a viajar e a conhecer o mundo. E entre os moradores de outras grandes capitais, como São Paulo, por exemplo.

Nova Iorque deve ser visitada em qualquer época do ano. Nas quatros estações você sempre vai se encantar com o que ela tem a oferecer. 

Só andar pelas ruas já é um programa. A região da Times Square, com pessoas de todos os idiomas, sempre lotada, a qualquer hora do dia ou da noite, é um dos principais pontos turísticos. É uma cidade aonde as novidades chegam primeiro, pois ela se reinventa sempre.

A Times Square me encantou! Ela é muito mais do que eu imaginei. Meu Deus, eu pensei, aqui é o meu lugar, isto é o que eu jamais consegui imaginar, mas eu sabia existir, exatamente assim como é!

Que profusão de tipos, pessoas, fantasias, cartazes, luzes, caricaturas, vozes, músicas, vibrações. Parece ser o centro do Mundo. Não há calmaria, é um movimento constante. Pessoas do mundo todo circulam, você ouve vários idiomas, vê grupos de turistas de várias nacionalidades, é um frenesi, um fervor, um lugar único.

Nosso hotel ficava a duas quadras da avenida, por isso a vi várias vezes, na saída ou na volta para o hotel, descendo do metrô, indo dar uma volta ao fim da tarde; você se sente em meio do universo, mas no terceiro dia eu já estava com overdose das luzes, do frenesi, do movimento. Pensei comigo: cheguei tarde. 

Não! Cheguei a tempo para ver e me encantar com a avenida tantas vezes vista em filmes, onde as pessoas se reúnem e fazem juntas a contagem da descida da Bola de Prata que simboliza a despedida do Ano Velho e a saudação ao Ano Novo.  

Nova Iorque é a meca do consumo. A loja da Apple é diuturnamente iluminada e lotada. A famosa 5ª Avenida, com suas vitrines maravilhosas, as butiques com portas fechadas, pois se abrem com exclusividade e com hora marcada. A maravilhosa Catedral de Saint Patrick. O Central Park visto do alto com seus locais de patinação no gelo, trilhas, lagos, restaurantes, lanchonetes e o verde maravilhoso em suas diversas tonalidades. O Memorial das Vítimas de 11 de setembro, com a água escorrendo pelo mármore gravado como se fossem lágrimas perpétuas chorando por sobre os nomes das vítimas. As comidas de esquina. Os músicos e artistas de ruas. Nova Iorque é um show! 

A Broadway sempre povoou minha mente, pois inúmeras vezes eu ouvi sobre ela nas histórias e romances lidos e filmes assistidos. 

Um musical na Broadway era descrito como se entrássemos no mundo encantado do entretenimento, havia relatos de teatros com mais de 5.200 lugares. O cinema também mostrava o frenesi dos táxis amarelos percorrendo a avenida e deixando passageiros à porta dos teatros onde se apresentavam os mais famosos musicais, cujos ingressos precisavam ser adquiridos com muita antecedência.

Então chegou finalmente o dia de eu ir à Broadway. Eu não me envergonho ao contar minhas impressões ou surpresas, pois não estou aqui para posar de chique e vivida. Estou aqui contando minhas peripécias ao conhecer o mundo, uma vez que sempre tive esse desejo.

Pois bem, almoçamos às pressas, acredito que já nas imediações da “larga avenida”, que é a tradução literal da palavra Broadway, porque a peça WIKED a que íamos assistir iniciava-se às 14 horas. 

Então eu não veria as mulheres de longos e brilhos, de saltos e casacos de peles que eu imaginara? Ou teria visto em filmes? Lembrei-me que minhas memórias eram muito antigas e que certamente esse cenário imaginado eram em outros tempos, em filmes de época, talvez! 

Almoçamos e literalmente corremos para entrar na avenida com vários estabelecimentos, tipo comerciais normais, que traziam nas paredes os letreiros e cartazes com nomes dos artistas e horários das peças que estariam  sendo apresentadas, um mundo de luzes piscando e um monte de pessoas entrando rapidamente para procurar seus lugares antes do  espetáculo começar. 

Lanchonetes e carrinhos para comprar Coca-Cola? Correria para não perder a luz acesa e achar a sua cadeira? Guardas em cada lado da entrada cronometrando os segundos para passar a corda que limita o acesso? Não, nada confere com a minha imaginação.

Talvez numa outra viagem, eu não entre para ver nenhum musical, eu apenas ande tranquilamente pela Broadway para sentir e sintonizar minhas memórias e expectativas com a realidade. Fiquei com um gostinho de “eu queria mais que isso, Broadway!”.

Domingo em Nova Iorque, fomos para o Brooklyn, do outro lado da charmosa ponte, famosa pelas fotos maravilhosas que se pode tirar, tanto dos ângulos dela, como de Manhattan vista do outro lado. 

Fomos cedo assistir ao show gospel no Tabernáculo do Brooklyn. Nesse horário tudo era maravilhoso, havia uma magia no ar. As ruas ainda estavam vazias, as atravessávamos fazendo fotos, apreciando os canteiros, a arquitetura, as residências.

A energia e a alegria do coral tomaram conta do lindo templo. Eu me senti como se estivesse na antessala do céu. Um céu alegre, vibrante, festivo! Após o show gospel permaneciam para o culto as pessoas que assim o desejassem e saía para conhecer o bairro quem tinha ido apenas por causa do show. Descemos a rua e estávamos numa alameda à beira-rio, maravilhosa, fresquinha, com pessoas fazendo caminhadas, sentadas em bancos apreciando a vista, sorvendo e apreciando o prazer de estar em Nova Iorque.

Fomos ao bairro do Harlem conhecer a cultura afro-americana da melhor maneira possível: andando a pé pelas ruas.

As casas de pedras e tijolos, os murais, as pinturas de rua, tudo que já víramos em filmes que retratavam esse bairro histórico e encantador. Comemos panquecas gigantescas com blueberry ou mirtilos brasileiros, mel e geleias vistas nos filmes. O Harlem é um bairro icônico de Nova Iorque, sempre se reinventando e de renome mundial. 

Em frente ao Central Park, atravessado a pé com uma caminhada relativamente pequena, considerando o comprimento do parque, pois o atravessamos por sua largura e na calçada oposta ao Central Park tomamos o café da manhã no Sarabeths Central Park South, um point recomendadíssimo.

Em Nova Iorque há diversos cafés, tanto em lugares badalados, como em bairros escondidos e, em todos eles, o cheiro bom das máquinas de café é acolhedor. 

Conhecemos vários pontos turísticos, lugares fashions, andamos de metrô tanto em horários de rush, como nas madrugadas, quando o vagão era praticamente só do nosso grupo.

O Museu de História Natural não ficou de fora do nosso roteiro, bem como a vista maravilhosa em 360° que se tem da cidade vista do alto do Edge Observation Deck. Um espetáculo! 

Nova Iorque é inimaginável do ponto de vista turístico e foi um dos lugares mais intensos que eu conheci. Deus é maravilhoso, porque tudo tem seu tempo e o meu foi conhecer Nova Iorque aos 65 anos de idade e me sentir maravilhada. 

Obrigada, Meu Deus, tudo valeu a pena! Ah, valeu!

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Publicado por blogdadivinablog

Me autodenominei Divina, Perfeita e Maravilhosa. Não é por vaidade e sim porque acredito que foi assim que Deus nos criou: à sua imagem e semelhança. Mesmo que humanamente isso pareça impossível, ao expressar minha crença me sinto bem. Busco o melhor sempre. Tenho fases, sou de Libra e isso ajuda a explicar minhas qualidades e meus defeitos. Amo a vida, minha família, meus amigos. Estudei bastante, sempre gostei de ler, li romances, documentários, biografias...mas minha maior bagagem é de vida, pois sou intensa. Amo muito, preocupo-me muito, erro muito, e procuro muito acertar! Vou dividir com vcs um pouco da minha experiência de vida, neste espaço que considero meu "travesseiro virtual" e o convido a compartilhá-lo comigo. Venha?! Criei este blog em agosto de 2010 na plataforma blogspot. Posteriormente o trouxe para o WordPress . Agora em 2021 estou agregando-o ao meu site asdivinas.com.br

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