Estranhezas…

Almas. Almas rasas, almas profundas. Almas quietas, almas inquietas. Almas glutonas. Ou seriam corpos glutões? Almas machucadas, doídas, que são só percebidas. Almas irmãs, almas curiosas. Ao nos encontrarmos para um almoço coletivo temos uma infinidade de providências. Depois de tudo providenciado, aí é só curtir, conversar, rir, comer, beber. Ou ver as almas. ÉContinuar lendo “Estranhezas…”

Do que eu gosto.

Sobre as mentorias lembram-se que escrevi? Que na minha opinião os infoprodutos tomaram conta das redes sociais com uma promessa de lucro fantástico e não sei quantos k de seguidores? E que para mim, se a pessoa não tivesse uma prova social robusta eu não conseguia aprovar esse modelo de ação. Que na área LiterariaContinuar lendo “Do que eu gosto.”

Minhas mãos

Sabe o que me pertence? O meu corpo. Falo do corpo mesmo. Cabeça, braços, torso, pernas, mãos. Conheço cada pinta nova, cada ruga, cada mancha. Antes eu só olhava meu rosto. Meus olhos contavam o que me ia na alma, no espírito.Tempo de perguntas, tempo de surpresas, tempo de urgências. Isso bem antes, na juventude.Continuar lendo “Minhas mãos”

Segunda-Feira

Ah, segunda-feira…você já foi meu amor e ódio, minha alegria e minha tristeza, oh, se foi! Hoje nós somos amigas! Amigas, sim. Amigas, porque a semana recomeça, vou a clínica, faço exercícios físicos, fisioterapia respiratória, reencontro os “colegas”, colocamos as novidades ou notícias em dia, nos animamos e volto para casa com energia renovada. Ah,Continuar lendo “Segunda-Feira”

Terceira Idade

Não consigo entender esse nome. Porque terceira? Quem dividiu a vida dessa forma? Não sei… deve ter estudos, pesquisas, evidenciando essas etapas… eu não me aprofundei nessa questão. A mim interessa o ser humano… a idosa, o idoso. Penso neles, sou um deles, sinto como eles. E me surpreendo sempre. Tem os que se entregam,Continuar lendo “Terceira Idade”

Experiências

Vou falar de fé. Fui criada numa família grande, pai, mãe, irmãos, irmãs, tios, tias, avós…Minha família tinha suas raizes nas nacionalidade paraguaia , espanhola, latina, portanto a fé congregada seguia esse padrão. Não era fria, de ritos apenas. Porque digo isso? Porque é uma fé intensa, exagerada, dramática. Tanto para nos amedrontar com osContinuar lendo “Experiências”

Mundo Volátil.

Interessante como as redes virtuais não nos deixam cair na rotina. A comunicação é instantânea, os assuntos são variados, as opiniões são dadas sem nenhum constrangimento. No entanto , o colóquio, a conversa, o olhar nos olhos, o cuidado ao falar, vai ficando mais escasso.É muito estranho isso. Nos comunicamos veementemente pelo waths, mas nãoContinuar lendo “Mundo Volátil.”

Sem noção

Me ajudem a refletir…existem situações, comportamentos, pessoas que arrancam da gente a expressão: como é sem noção! E todos entendem! Não é preciso explicar mais nada, apenas dizer que é sem noção, já sabemos que foi algo inadequado, inapropriado, hilário, ou sem noção mesmo! Mas como toda moeda tem duas faces eu me pergunto: asContinuar lendo “Sem noção”

Dèjavü

Já vivi isso? Não… não que eu me lembre…Então esse sentimento de esmorecer, desanimar, está aqui porquê? Ânimo ! Levanta, sacode a poeira e dá a volta por cima ! Assim diz a menina que mora neste corpo já entrando na velhice e que tende a se dobrar. Só tende, pois que se realmente seContinuar lendo “Dèjavü”

Retornei…

Vocês não fazem ideia de onde estive. Nem eu faço ideia! Num pequeno espaço de dias, em mudanças que parecem lógicas, coerentes, em práticas não vivenciadas, em tudo isso eu sumi. Ocasionalmente eu me encontrava, mas propositalmente me perdia novamente. Sou dessas. Casulo e Borboleta. Silêncio e Barulho. Ou melhor fui dessas. E quando tudoContinuar lendo “Retornei…”

Não me apressem II

Ainda na questão da pressa, havemos de ficar atentas também quando saímos de casa. No post anterior falei sobre o lazess-fair, mas nem só em casa vivemos, por isso vou abordar outra questão sobre quando saímos para fazer atividades comuns, mas que em nosso caso, passam a não ser mais assim, rapidinhos. Exemplo, ir àContinuar lendo “Não me apressem II”

Não me apressem…

Não quero ser apressada, para nada e por ninguém. É um direito que eu me dou, um luxo que eu me concedo. Alguma vantagem tenho que ter por estar na terceira idade, não é? Já me apressei por tempo demais, por coisas demais…Acho que desde que me vi adulta aos dezesseis anos até minha aposentadoriaContinuar lendo “Não me apressem…”

Ajuizados

Quando somos jovens recebemos muitos votos de que “tenhamos juízo”, não é? Juízo é tão chato! Juízo poda, diminui, corta…Mas, se não for assim não aguentaríamos ou nao nos aguentariam, numa vida sem juízo. Na verdade, o juízo é o livre arbítrio ou o meio termo entre poder, querer e fazer. Meus queridos jovens, euContinuar lendo “Ajuizados”

Escrever

Escrever me aquieta a alma. Me conecta com um pedacinho de mim que insiste em sair, olhar, recordar, falar… Quem me ouve ou me lê? Não sei, quero apenas ser lida por quem, como eu, enxerga sentido nos meus devaneios. Se me entenderem já terei ganho mais do que o esperado, pois escrevo para mimContinuar lendo “Escrever”

Pequenas histórias

Vou de pequenas histórias…como, por exemplo a recordação que tenho dum quintal grande, cheio de pés de laranjas e que eu varria pela manhã, com vassoura feita de guanxuma, minha pequena filha andando tropegamente ainda, me seguindo, catando uma folha aqui, uma pedrinha ali e eu varrendo e cantando a música que minha professora nosContinuar lendo “Pequenas histórias”

Álbum de Fotografias

#Reflexões# Em todos os aspectos de nossa vida sempre encontramos uma idéia, uma prática, um exemplo que nos chama a atenção. E isso fica registrado num cantinho de nossa memória com um quê de surpresa ou admiração. Lembrei-me hoje duma funcionária linda que trabalhava comigo , casada com um homem igualmente lindo e que tinhaContinuar lendo “Álbum de Fotografias”

Biografia

Tenho tantas história que sempre ouço quem me diga: porque vc não escreve um livro? Eu diria que minha vida teve passagens marcantes, doloridas, alegres, surpreendentes, previsíveis, patéticas, e que, com a memória e a facilidade de narração que tenho certamente ela daria um livro. Porquê não o faço? Sou tímida, lembram-se? Está lá noContinuar lendo “Biografia”

Heroínas II

Ainda sobre as heroínas… Por longos anos eu me refugiei nos livros, eu viajei, eu amei, eu sofri e fui feliz através dos livros que lia. Conheci a Rússia, senti o frio do inverno russo, fui para a China antiga, a China camponesa, depois a China que se rendeu ao capitalismo. Conheci Paris, quadra aContinuar lendo “Heroínas II”

Heroínas

Ao ler um romance eu me aposso das minhas heroínas. Passo a entendê-las, sofro por elas, as condeno quando acho que estão errando e as aplaudo quando gosto das suas ações. Às vezes, as minhas heroínas não são as estrelas das narrativas. Acontece de ser até um personagem secundário, mas que me chama a atenção.Continuar lendo “Heroínas”

Mudanças

Nós, idosos, não gostamos de mudanças. Isso é fato! No entanto, não podemos nos apegar a isso, pois já nos mostramos uma geração de terceira idade diferente, revolucionária. Muito já se falou sobre isso: somos os idosos jovens, os sessentinhas bem resolvidos, ativos, que malham, viajam, namoram, começam novas atividades, moram muito bem sozinhos, entreContinuar lendo “Mudanças”

Insônia

Insônia… Se a insônia soubesse como eu gosto de viver em outros mundos, outras dimensões, outras realidades, não me tirava o sono! Se a insônia ouvisse o zumbido constante que ouço, me deixava descansar dele… Se a insônia soubesse quantas casas decorei, quantos diálogos travei, quanta vida relembrei, ela me deixaria dormir. Insônia…

Fragilidade Emocional

Costumamos dizer que continuamos com a mesma garra, a mesma força, a mesma independência, os mesmos “super-poderes” embora já atingida determinada idade. Penso que optamos, que decidimos, que racionalizamos em nos manter fortes. Mas que, no fundo, ficamos sim mais fragilizados emocionalmente, mesmo que estejamos bem de saúde. É como se fôssemos esvaziando o estoqueContinuar lendo “Fragilidade Emocional”

O que temos pra hoje?

Ah, o que temos é o que queremos, o que decidirmos ter! Tão bom isso, não é? Primeiramente vem a constatação: estou com preguiça…depois vem a conscientização: não devo deixar a preguiça me dominar… vou sair da cama, tomar um banho e enfrentar meu dia. Calma, não sou obrigada a nada, mas tenho um deverContinuar lendo “O que temos pra hoje?”

Amores…Desamores

Há na internet uma frase atribuída a uma ou  outra pessoa famosa : “Se acabou, não era amor”! Eu concordo com isso. Acredito que há desencontros, desarmonias, incoerências, mas que se houve amor, este sempre existirá. Mesmo que as pessoas não fiquem juntas. É desse desencontro amoroso que saem os poemas, os livros, os filmes,Continuar lendo “Amores…Desamores”

Inocência Tardia x Maturidade Precoce

Quem como eu convive com crianças, adolescentes, jovens adultos e adultos deve ter sentido essa sensação! De que fomos inocentes por idade demais ou de que as crianças e jovens de hoje tem inocência de menos. As crianças amadurecem mais rápido hoje? Isso é real? A tecnologia, a internet, a vida atual é capaz deContinuar lendo “Inocência Tardia x Maturidade Precoce”

Futilidades

Preciso escrever sobre futilidades! E na verdade, não sei o que seriam futilidades. Alguém pode me esclarecer? Não lhes parece que futilidades são pessoais? Individuais? Exemplo…uma pessoa que vive de forma precária, comendo frugalmente por falta de recursos, mas compra a melhor e mais cara ração para o seu gato poderia se dizer Dela queContinuar lendo “Futilidades”

Não se boicote!

Nessa fase da vida começamos a época dos médicos, exames, remedios. Não necessariamente adoecemos, mas são condições físicas que se apresentam e temos que tratar  delas. É remedinho da pressão, da diabete,  a vitaminazinha, é o antidepressivo amigo, é assim ou não é? É sim! Aí vc acha que está ótimo e pode parar  deContinuar lendo “Não se boicote!”

Centro de Convivência e Integração do Idoso – CCII

Essa sigla é uma perspectiva minha. Centro de Convivência e Integração dos Idosos.  Desconheço se existe esse local, mas penso que deveria existir. Poderia ser fruto de uma política pública de sucesso, um lugar agradável onde os idosos, a exemplos das crianças em CEINF fossem passar o dia, praticar um hobby, ter grupos de conversação,Continuar lendo “Centro de Convivência e Integração do Idoso – CCII”